2006

CRESCENDO CONTRA O FUTURO
Belém vai completar 400 anos em 2016. Nos 300 anos era uma das três grandes cidades do Brasil. Agora, é a 9ª, a 10ª ou muito abaixo disso. A julgar pelo que faz agora, seu futuro pode ser desfavorável. Ela se parece a uma grande aranha, em cujas teias estão atados um terço dos paraenses. O que a capital lhes reserva? 
360/JANEIRO DE 2006/1a QUINZENA


O PODER DE O LIBERAL 
O maior império jornalístico do Norte do país vai dar um novo salto tecnológico em relação à concorrência, passando a imprimir suas publicações com a melhor qualidade. Mas qual o conteúdo do que irá imprimir? Investindo em máquinas, deixa de investir no que mais conta no jornalismo: os jornalistas. Conseguirá esconder essa insuficiência com côres mais vivas. 
361/JANEIRO DE 2006/2a QUINZENA361

GRANDEZA FORA DO PARÁ
A Companhia Vale do Rio Doce está comemorando grandezas sem paralelo na sua história e na do país. O Pará contribui bastante para esses números recordes. Mas se beneficia pouco dessas realizações. Por quê? 
362/FEVEREIRO DE 2006/1a QUINZENA

TUCANO X PETISTA: QUEM MENTE?
Enquanto Lula ia a Marabá, Jatene ficava em Brasília. O presidente acusou os governadores de se apropriar de obras federais, que disse serem muitas. No dia seguinte, o governador respondeu que o presidente mentiu nas contas e na acusação. Mas os dois têm suas razões. E o público, as suas também. Dentre elas, desconfiar dos dois políticos. Eles só têm razão quando se acusam. 
No 363/FEVEREIRO DE 2006/2a QUINZENA

A LIBERDADE É DO DONO 
Quando um dono de jornal bate num jornalista, o caso é de rixa pessoal, e não violação à liberdade de imprensa. Mesmo que a agressão tenha tomado como pretexto um artigo de jornal. É o entendimento da Associação Nacional de Jornais, a ANJ, que fala – e cada vez mais sem disfarces – em nome e a favor dos donos da imprensa. 
No 364MARÇO DE 2006/1a QUINZENA



JATENE DE NOVO NO PÁREO?
O governador, que parecia ter renunciado à reeleição, pode estar se interessando de novo por ela. Se isso for verdade, Almir Gabriel deixará de ser o candidato do PSDB ao governo do Estado? Antes de terçar armas com seus adversários, os tucanos podem se engalfinhar entre si, apesar das aparências em contrário. O cenário político, aliás, vive mais de aparências do que de realidades. 
ANO XIX/MARÇO DE 2006/2a QUINZENA/No 365

DECIFRA-ME OU TE DEVORO 
Espantosos por uma ótica, assustadores por outra, os números da Companhia Vale do Rio Doce traduzem, camuflam ou exaurem o dinamismo do Brasil. De qualquer maneira, a maior empresa privada do país e da América Latina não pode mais ser ignorada. Ela pode abrir as portas do futuro. Ou fechá-las de vez. No Pará, em especial. 
ABRIL DE 2006 • 1a QUINZENA • No 366

TUCANOS: IMPÉRIO DE 20 ANOS
Os tucanos esperavam ficar 20 anos no poder no Brasil. Não conseguiram. Mas podem realizar a façanha no Pará. E se tornar o grupo que mais tempo comandou a política estadual em todos os tempos. A que se deve esse recorde? O que ele proporcionará ao Pará? 
No 367/ABRIL DE 2006/2a QUINZENA

A ALQUIMIA DO TUCANATO
Depois de 12 anos no comando do executivo paraense, o PSDB tem o direito de prometer “um novo Pará” ao Pará que os tucanos deixaram ficar mais pobre? A imagem do novo existe apenas na lépida e fagueira propaganda que a social-democracia utiliza no Estado. 
No 368/MAIO DE 2006

ALCOA AQUI: BOA NOTÍCIA?
A multinacional americana está mesmo disposta a refazer sua história na Amazônia? É o que anunciam seus representantes, prometendo um projeto diferente para o aproveitamento da jazida de bauxita de Juruti. Há motivos para acreditar? 
No 369/JUNHO DE 2006/1a QUINZENA

DECISÃO EM 1° TURNO?
Se Simão Jatene fosse o candidato, provavelmente o PSDB poderia decidir no primeiro turno. Com Almir Gabriel, essa possibilidade é menor. Num 2º turno, Lula poderá ajudar ainda mais o candidato do PT, se garantir logo a presidência. Desde que o candidato não seja tão pesado. 
No 370/JUNHO DE 2006/2a QUINZENA

MAQUINAÇÃO DE BASTIDORES 
O que parecia definido nas preliminares parece agora uma grande dúvida: a vitória do PSDB no 1º turno da eleição para o governo do Estado. A chapa situacionista terá que enfrentar três candidaturas oposicionistas, mais consistentes do que se podia prever. Qualquer que seja o resultado, ele só se completará em 2010. 
No 371/JULHO DE 2006/1a QUINZENA

OS DONOS DA TERRA 
Eles multiplicam seu patrimônio à custa de uma região indefesa e mal-informada sobre sua própria riqueza. São os megalatifundiários, alguns dos quais se dizem donos de autênticos países, que poderiam comandar pessoalmente, se existissem. Mas são “fantasmas”, manobrados por pessoas inescrupulosas, que se aproveitam de um Estado inerte. 
No 372/JULHO DE 2006/2a QUINZENA

MINAS DE US$ 2,3 BI
Esse é o incrível valor do investimento da CVRD em dois projetos de níquel no sul do Pará. É do tamanho do orçamento anual do governo do Estado, mais de 90% dele gasto com o custeio da máquina pública. Mas esses mastodontes minerais, que se espraiam pela província de Carajás, uma das maiores do planeta, se engasgam com um “mosquito”: o licenciamento ambiental. 
No 373/AGOSTO DE 2006/1a QUINZENA

A MULTI BRASILEIRA
Nunca uma empresa brasileira ousou tanto e conquistou tanto quanto a Vale do Rio Doce. Ela está prestes a se tornar a segunda maior mineradora do planeta. Mas, se o seu jogo perigoso não der certo, quem pagará a conta? O Pará, que fornecerá cada vez mais riquezas nesse tabuleiro, deveria se interessar por ele. 
No 374/AGOSTO DE 2006/2a QUINZENA

MIRAGEM ONEROSA
Os tucanos, que já governaram o Pará por oito anos seguidos, querem ficar no poder por mais quatro anos – ou mais. Dizem que é para criar o “novo Pará”, a terra do desenvolvimento. Os resultados sociais desse processo mostram, porém, que o Estado ficou mais pobre. E as perspectivas não são boas. Por que, então o PSDB é forte? 
No 375/SETEMBRO DE 2006/1a QUINZENA

O PERDE EGANHA
Mais incerto do que os resultados da eleição do dia 1º será o dia depois. Um país em busca do novo pode frustrar ainda mais suas esperanças. As fórmulas mágicas – e fáceis – perderão seus efeitos. O que virá depois delas? É a pergunta a responder a partir do dia 2. 
No 376/SETEMBRO DE 2006/2a QUINZENA

IMPRENSA: MILITANTE OCULTA
A perplexidade se instalou na mente do eleitorado do Pará quando as edições dominicais de O Liberal e do Diário do Pará foram para a rua. Ana Júlia apareceu na frente na pesquisa do Ibope e empatada com Almir Gabriel no Vox Populi. Há uma nova promessa de vencedor? E quem está indo atrás do novo favorito? 
No 377/OUTUBRO DE 2006/1a QUINZENA

ANA JÚLIA GANHOU: E DAÍ?
Chega ao fim o reinado de 12 anos dos tucanos no governo do Pará. O povo preferiu a mudança, ainda que não saiba em quê ela consiste e como fazer para alcançá-la. Provavelmente nem a candidata vitoriosa sabe. O governo do Estado, fora da realidade local, se tornou um poder decorativo diante de tantos desafios graves que o Pará dos nossos dias impõe. 
No 378/OUTUBRO DE 2006/2a QUINZENA

O QUE VIRÁ COM ANA?
Primeira mulher e primeira petista a governar o Pará, a senadora Ana Júlia Carepa não tem escolha: ou se supera para realizar a mudança que prometeu ao povo ou repetirá as experiências desastrosas de administrações do PT que não se prepararam para enfrentar o desafio do novo. 
No 379/NOVEMBRO DE 2006/1a QUINZENA

MAIS UM CRIME
O assassinato do promotor Fabrício Couto, dentro do fórum de Marapanim, causou um choque no Estado, com repercussão nacional. Mas talvez não provoque as medidas capazes de impedir que novo crime venha a se repetir. Ou outros crimes. A capital está cada vez mais distante do sertão. E de costas para ele. 
No 380/NOVEMBRO DE 2006/2a QUINZENA

O PROTETOR APARECE
A menos de um mês do fim do seu mandato, o governador Simão Jatene criou o maior conjunto de áreas protegidas do mundo. Seu ato foi saudado como histórico. E surpreendente: durante seus três anos e 11 meses anteriores fez exatamente o contrário. Metamorfose generosa ou sinuca de bico para sua sucessora? 
No 381/DEZEMBRO DE 2006/1a QUINZENA

MUDANÇA PARA VALER?
O Pará que o novo governo encontrará é um desafio terrível. Ana Júlia Carepa prometeu mudanças para responder a esse desafio. Mas até agora não mostrou como as fará: nem dispõe de gente testada nem apresentou um verdadeiro programa de governo. Quando começar a agir, virá com boa surpresa? 
No 382/DEZEMBRO DE 2006/2a QUINZENA

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