2008

Cidade
AI DE TI, BELÉM 
O jornal inicia o ano servindo-se de um dos mais pungentes textos da literatura brasileira, no mais genuíno dos seus gêneros: a crônica. A que Rubem Braga escreveu há meio século serve de abre-alas para o ano que começa. Espera-se que realmente novo. Troque-se Copacabana por Belém e a mensagem será certeira. 
Nº 408 • JANEIRO DE 2008 • 1ª QUINZENA 

Imprensa
O NOVO LIBERAL 
Algum tempo atrás, ninguém podia sequer pensar neste fato: O Liberal não ser mais o líder dos jornais no Pará. O Diário do Pará, autor do feito, porém, ameaça repetir os males para os quais devia ser o sucedâneo. Há um novo diário oficial na praça, em busca de seus interesses e do faturamento. Como antes. 
Nº 409 • JANEIRO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Jornais
VENDA EM QUEDA 
O resultado da auditagem da circulação paga do Diário do Pará pelo IVC, se confirmado, revela uma redução significativa do interesse do público paraense por jornais. A crise da mídia impressa é universal, afetada principalmente pela internet. Mas assume dimensão grave no Estado. Por quê? 
Nº 410 • FEVEREIRO 2008 • 1ª QUINZENA 

Minério
A VALE NOS VALE? 
O Pará é uma das bases do enriquecimento da Vale do Rio Doce e do seu futuro. Mas não consegue partilhar os benefícios da empresa. Ela cresce cada vez mais, enquanto o Estado segue em rota oposta. Há como conciliar os dois sentidos ou estamos condenados a ser um detalhe na grandeza da corporação? 
Nº 411 • FEVEREIRO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Eleição 
QUEM É O FAVORITO? 
Duciomar Costa, já em campanha pela reeleição, é o candidato mais forte na disputa pela prefeitura de Belém. Mas ele começa a enfrentar barreiras no seu caminho, que era uma avenida. Pode não chegar ao final, diante de tantas complicações. A temporada, que estava calma, promete se agitar. Mas isso não significa nada em qualidade. 
Nº 412 • MARÇO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Nepotismo 
UMA PRAGA NO PARÁ 
A carreira política está sob controle familiar no Pará. Essa situação engendra abusos no uso do poder público e impede o surgimento de novas lideranças. É tão flagrante o abuso que começa a provocar reações. Como a dos leitores deste jornal. Quem mais se apresenta ao debate? 
Nº 413 • MARÇO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Desembargador
NA QUADRATURA DO CÍRCULO 
O novo desembargador não é aquele que a governadora, responsável pela nomeação queria. Nem o que o TJE esperava. Muito menos aquele no qual os advogados queriam. Assim, mais uma vez, o quinto constitucional será preenchido por critérios políticos duvidosos. Ou por uma lógica negativa. 
Nº 414 • ABRIL 2008 • 1ª QUINZENA 

Justiça
DECISÃO INJUSTA 
Por maioria dos seus desembargadores, o Tribunal de Justiça do Estado decidiu colocar debaixo do tapete toda sujeira que surgiu com o escândalo da prisão de uma menor em uma cela com 20 homens, em Abaetetuba. Mas a sujeira é muito grande e o tapete, curto demais. A história não chegou ao fim. 
Nº 415 • ABRIL DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Conflito
UMA GUERRA VICIADA 
A relação da Vale privatizada com o governo petista voltou ao estágio do conflito que houve em anos anteriores. A novidade nessa beligerância é que algumas situações podem estar fugindo ao controle dos protagonistas. O prejuízo pode ser maior do que aparenta. 
Nº 416 • MAIO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Decisão
HIDRELÉTRICA: NUNCA MAIS? 
Quase 20 anos depois, Altamira voltará a abrigar, no final do mês, um encontro dos que se opõem à construção da hidrelétrica de Belo Monte. Poderá ser o golpe de misericórdia no projeto da grande usina, que seria uma das maiores do mundo. É o que a Amazônia quer? E o que é mesmo que a Amazônia quer? 
Nº 417 • MAIO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Crime
O MANDANTE SUMIU 
A absolvição do fazendeiro acusado de mandar matar a missionária Dorothy Stang quebra o elo na cadeia do crime e favorece a forma mais usada para a prática dos crimes de encomenda: o consórcio de interessados. Mas é preciso seguir as regras legais para que uma causa nobre não acabe desservindo a democracia, que admite surpresas, mesmo as chocantes, e pode permitir sua correção depois. 
Nº 418 • JUNHO DE 2008 • 1ª QUINZENA 

Belo Monte
A HIDELÉTRICA AMALDIÇOADA 
Os índios reunidos em Altamira declararam que não querem saber da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. Disseram-se dispostos a morrer para impedir a obra. Mas não há unanimidade entre eles, como não há entre os brancos. A questão é mais complexa do que eles parecem convencidos. E mais dramática. 
Nº 419 • JUNHO • 2ª QUINZENA 

Governo
CONTAGEM REGRESSIVA 
Ana Júlia Carepa é apontada como a pior governadora do país, ao lado de Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, em pesquisa realizada em nove Estados brasileiros. O sinal amarelo acendeu para o PT: sua permanência à frente da máquina pública poderá ser breve. Bem menor do que o período de 12 anos do PSDB de Almir e Jatene 
Nº 420 • JULHO 2008 • 1ª QUINZENA 

Santa Casa
A SAÚDE MANIPULADA 
O alto índice de mortalidade de crianças escancarou mais uma crise da Santa Casa de Misericórdia, uma instituição tri-secular do Pará. Mas a campanha de denúncia esconde mais do que o interesse pela causa pública: é uma peça no jogo político e comercial das elites do Estado. 
Nº 421 • JULHO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Grandes projetos 
DE VOLTA AO PARÁ 
A Vale anuncia uma grande aciaria e o governo federal diz que desta vez sairá a hidrelétrica de Belo Monte. São bilhões e mais bilhões em investimentos. Desta vez o Pará irá mesmo se desenvolver ou é mais uma ilusão? 
Nº 422º • AGOSTO DE 2008 • 1ª QUINZENA 

Violência
O OVO DA SERPENTE 
Quem podia supor que um jornal do porte de O Liberal publicaria a foto de uma cabeça separada de um corpo pela explosão de um carro, que colidiu com outro numa das perigosas estradas do Pará? Pois isso aconteceu, no paroxismo de numa guerra na imprensa por leitores e anunciantes. O fato é grave. E é uma advertência ao futuro. 
Nº 423 • AGOSTO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Riquezas
NOSSA OU DELES? 
O Pará é o lugar mais importante para a estratégia da Companhia Vale do Rio Doce. É hoje e será ainda mais no futuro. Essa importância está presente em todos os discursos. O Estado sabe qual a parte que lhe cabe nesse bolo? O que lhe caberia se tivesse mais poder sobre essa partilha? 
Nº 424 • AGOSTO • 2ª QUINZENA 2008 

Eleição
DISPUTA VICIADA 
Mal informado, desmotivado e manipulado, é assim que o eleitor está sendo conduzido para o dia de escolher o novo prefeito de Belém. Qualquer nome no qual votar não mudará a trajetória da capital paraense: de não contar com um gestor à altura das suas necessidades. 
Nº 425 • SETEMBRO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Eleição
QUEM NO 2º TURNO 
As pesquisas indicam que haverá 2º turno em Belém. Provavelmente entre o prefeito Duciomar Costa e a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco, que foram aliados até recentemente e surgiram como oponentes na campanha. Há saída para essa – ou qualquer outra – alternativa viciada? Sim, pelo aeroporto. 
Nº 426 • OUTUBRO DE 2008 • 1ª QUINZENA 

Eleição
O PARÁ DISSE NÃO 
Desta vez a manipulação política fracassou em Belém, onde está um quarto do eleitorado paraense. A capital se recusou a voltar ao passado recente, que despachou na eleição de 2006. Mas ainda não pode concretizar os projetos de mudança que deram a vitória ao PT dois anos atrás. Qual será o quadro político em 2010? 
Nº 427 • OUTUBRO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Eleição
POR QUE IR VOTAR? 
Nenhum dos dois candidatos que disputarão o 2º turno em Belém mostrou condições para enfrentar e resolver os graves problemas da capital paraense. Qual será a motivação dos eleitores que não aceitam essa opção, mas querem votar? Talvez tirar dos bastidores os dois grandes grupos de comunicação, fazendo-os confrontar-se na arena pública? Se for assim, será acerto do passado. Não há opção de futuro em Belém. 
Nº 428 • NOVEMBRO DE 2008 • 1ª QUINZENA 

Poder
EM PROVEITO DA MINORIA 
A bipolaridade do poder tem sido uma característica da história do Pará. Mas nunca chegou a um nível como na atual disputa entre os Maiorana e os Barbalho. Ao invés de servir à causa pública, os poderosos se fartam em banquetes privados. A sociedade não consegue evitar essa pilhagem. 
Nº 249 • NOVEMBRO DE 2008 • 2ª QUINZENA 

Imprensa
FIM DA SANGRIA DIÁRIA? 
A escandalosa cobertura dada aos crimes pelos dois maiores grupos de comunicação do Pará provocou, finalmente, uma reação. A partir da ação proposta pelo Estado contra os abusos do noticiário, é possível que se estabeleça um padrão mais aceitável. A inércia anterior era o pior. Mas ainda falta muito para se chegar ao melhor. 
Nº 430 • DEZEMBRO 2008 • 1ª QUINZENA

Hangar 
JOGO DE BASTIDORES 
Por que O Liberal publicou matéria de um blog 10 dias depois que ela foi colocada na internet por sua própria repórter? Por que, num primeiro momento, a matéria não interessava e, depois, se tornou manchete de primeira página? E por que o assunto foi esquecido? Com as respostas, desvenda-se mais um lance no jogo do poder. 
Nº 431 • DEZEMBRO DE 2008 • 2ª QUINZENA

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